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Logo agora Pedro? Homenagem do COESO

Coesiano Pedro Alves.
Coesiano Pedro Alves.

Nesta terça-feira (28) por volta do meio dia fomos pego de surpresa com a triste notícia do passamento do nosso amigo e irmão Coesiano Pedro Alves. E como todos os mortais diante de uma perda irreparável, a reação coesiana foi imediata e diversificada: uns em prantos, outros tristes, lamentos, murmúrios e a pergunta: Logo agora Pedro? Logo agora que a sua luta começa a dar os primeiros sinais de frutificação? Logo agora Pedro: Que o porto sul depois de longos dez anos de insistência e persistência de um sonho que você sonhou, semeou já anuncia os primeiros empregos para pais de famílias e jovens desempregados da nossa região? Logo agora Pedro: que a gente precisa da sua experiência, da sua força, da sua alegria e daquela conversa de “pé de ouvido” quando você percebia que algo não ia bem com algum de nós? Logo agora Pedro? Por que você nos deixou?

Mas, de repente, numa grande viagem no ônibus espacial do pensamento atravessamos o túnel do tempo e aterrissamos na China no período 551 a.C. – 479 a.C e ouvimos o grande Mestre Pensador e Filósofo Confúcio a nos ensinar, a nos confortar, creiam! Apontava em direção ao corpo inerte do nosso Pedro do Coeso e dizia: “Quando você nasceu todos sorriam e só você chorava. Faça de tudo, pois quando você morrer todos irão chorar e você sorrirá”. Isso bastou para que a nossa tristeza se acomodasse, porque se Pedro sorria é porque cumprira o seu ciclo e durante a sua passagem por entre nós só fez o bem e entre a nossa tristeza e o sorriso de Pedro, o conforto e a resignação se apossaram de nós, coesianos.

De volta ao hoje, depois de ouvir Confúcio, aí, num cenário “magicamente” inexplicável e intensamente iluminado, como se ouvíssemos a voz de DEUS emergindo de dentro de nós, em forma de sussurros trazidos por uma brisa leve a soar e ressoar pelos derredores dos nos nossos ouvidos adentrando as nossas almas apascentadas, mais uma lição do nosso SOBERANO na singeleza da sua Sabedoria a nos dizer: “Eu não tirei Pedro de Vocês. Ele cumpriu e muito bem a sua tarefa. Eu o trouxe para mim, para a minha dimensão, onde os espíritos iluminados habitam.

A sua ausência estará sempre preenchida na lembrança de cada um de vocês, porque, a sua presença, ali, em cada lembrança, permanecerá altivamente forte e real. Pedro do Coeso agora é saudade, porque só sente saudade de quem se gosta, de quem se ama.

Por entre o olhar de Confúcio e a Sábia Sagrada Sabedoria do Soberano Senhor, o COESO, nos simples versos de um Coesiano, homenageia ao nosso já saudoso Pedro do Coeso:

“Saudade eu penso,
Não é dor, nem sofrimento,
É um sentimento
Que a gente não sabe explicar,
Se é dor, não dói,
Por ser “presença da ausência”,
De quem se gosta e foi ali prá demorar
Ou a certeza de quem a gente ama
Foi-se embora para nunca mais voltar
Saudade eu sei, Não se confunde com tristeza, É reencontro
Com que a gente não vê mais
É um vazio
Que se preenche com lembranças
De bons momentos
Vividos tempos atrás
Não machuca, nos conforta, não maltrata,
No entanto, às vezes nos faz chorar.
Saudade:
É pra sentir e não se mata,
Porque se morta, não é saudade,
É penar.

Descansa em paz Pedro!

Você é nossa saudade mais gostosa de Sentir.

O nosso abraço, as nossas condolências à família enlutada, na qual o COESO se inclui.


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