Coveiros dos cemitérios municipais de Ilhéus reclamam das condições atuais de trabalho, além da falta de profissionais e material para trabalhar, alegam que não tem nenhum apoio da secretaria de serviços urbanos para resolver os problemas.
No cemitério São João Batista, por exemplo, na Barreira, entre as principais reclamações de acordo com os coveiros, que preferiram não se identificar, com medo de represálias, além de Equipamento de Proteção Individual (EPI), como botas e luvas de raspa, os coveiros não tem fardamento adequado para trabalhar. “Prometeram entregar o fardamento já faz algum tempo, mas até agora nada. Estamos colocando as nossas vidas em risco, e ninguém da secretária de Serviços Urbanos toma providências. Isso é desumano!” reclamou um coveiro.
Outra reclamação dos profissionais é a falta dos materiais de proteção para evitar a contaminação do coronavírus como: álcool em gel, máscara, luva, touca e água potável. O cemitério São João Batista também sofre com o abandono. Sobram sepulturas quebradas e faltam materiais para reparo. Na frente, o cemitério parece ótimo, mas basta andar um pouco para ver a coleção de problemas e a falta de respeito com os trabalhadores.
