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Ilhéus: Sintepav explica demissões na empresa OAS

Assembleia da OAS.
Assembleia da OAS.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav BA), em resposta as informações divulgadas no site Fábio Roberto Notícias, esclarece que tem adotado uma série de medidas nesse momento em que enfrentamos a pandemia já reconhecida pela Organização Mundial da Saúde – OMS no que se refere ao Covid-19 (coronavírus), com o objetivo de preservar a vida, a saúde, segurança dos trabalhadores, das suas famílias e de toda a população.

Considerando o decreto de Calamidade Pública reconhecido no âmbito federal e no âmbito do estado, o Sintepav BA tem buscado um processo de negociação com o Governo do Estado e as empresas, para definir na necessidade da paralisação das atividades, a quem caberá à manutenção dos salários dos trabalhadores.

A obra da construção da nova ponte em Ilhéus, realizada pela empresa OAS, está em processo de finalização. A última previsão é de que a obra seria inaugurada no final do mês de março, mas devido às chuvas ocorreram atrasos, o que prorrogou a sua inauguração para o mês de abril. Dessa forma, existe um processo natural de desmobilização da obra, das atividades que são finalizadas e por este motivo parte dos trabalhadores estão em processo de demissão. Existe a previsão de que ocorra a demissão de 80 trabalhadores nos próximos dias, mas devido ao término da obra e não como resultado dos impactos do coronavírus.

O Sintepav BA reitera seu compromisso com a categoria e adota medidas que consideram primeiro a saúde, a vida e a preservação dos empregos dos trabalhadores. Nesse sentido, o sindicato adotou agenda para debater com as empresas os seguintes pontos: Comissão de monitoramento conjunto do quadro epidemiológico das cidades/obras, envolvendo ainda as áreas de saúde; implantação da Mesa Permanente (Empresas e Sindicato) para avaliação das condições dos trabalhadores nas empresas; estabelecimento de transporte próprio das empresas para o deslocamento dos trabalhadores nas obras; refeitórios com dilatação de horário para refeições, diminuindo o fluxo de modo a garantir um menor número de trabalhadores no café da manhã e no almoço; concessão de equipamentos de proteção, como álcool em gel, estruturas de limpeza com água corrente, sabão e toalha, entre outros; liberação imediata dos trabalhadores incluídos no grupo de risco. 


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