O pedido de abertura de CEI (Comissão Especial de Inquérito) para avaliar condutas de vereadores envolvidos em irregularidades, com o mal uso do dinheiro público, sequer chegou a ser analisado pela Comissão de Ética e Decorro Parlamentar, e parou no departamento jurídico, com o arquivamento do pedido. A solicitação foi feita pelo suplente de vereador e sindicalista Carlos Augusto Cardoso da Silva, conhecido como Augustão (PSB), que pedia investigação de vereadores envolvidos em recentes episódios nas investigações do Ministério Público Estadual nas operações Citrus e Xavier.
De acordo com decisão da procuradoria jurídica da Câmara, o pedido de abertura de CEI foi arquivado por insuficiência de provas, em virtude do requerente não informar os nomes dos parlamentares, bem como as condutas ou fatos concretos para instauração de inquérito, além de se basear no número de um processo, que por si só não é suficiente para instalação da comissão processante.
Augustão deverá recorrer ao Promotor Público Frank Monteiro Ferrari, titular da 8ª promotoria de justiça de Ilhéus, para que proceda as medidas necessárias.
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