O promotor Frank Monteiro Ferrari, titular da 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, descobriu que Ariel Firmo da Silva Batista, tentou quebrar o aparelho celular momentos antes de ser apreendido nas buscas da Operação Prelúdio, um desdobramento da Operação Xavier, desencadeada no último dia 15 maio. Segundo Ferrari, as rachaduras na tela do celular foram provocadas intencionalmente pelo investigado.
Ariell Firmo, de acordo com o MP, era um dos braços direito do vereador Tarcísio Paixão (PP), que está preso preventivamente no presídio Ariston Cardoso, apontado como um dos líderes da organização criminosa enraizada na Câmara de Vereadores de Ilhéus.
Na denúncia do Ministério Público Ariell vem fazendo tudo para embaraçar as investigações, por meio de suas conversas de WhatsApp justamente com o seu maior vínculo nesta longa história de crimes: o seu chefe Tarcísio Paixão.
Tudo o que foi recuperado de mensagens demonstra sem dúvidas, que os dois se falavam amplamente, desafiando a própria justiça. Ariell apagou os conteúdos das mensagens, mas não apagou os registros de chamadas por meio do aplicativo WhatsApp.
