O assessor parlamentar do vereador Luiz Carlos “Escuta” (PP), Osman Antônio Oliveira, mais conhecido por Manzo, peça chave nas investigações da Operação Xavier, que culminou na prisão de vereadores, servidores e empresários, esteve na sede do Ministério Público de Ilhéus, por pelo menos 09 vezes.
Com base na denúncia da 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus oferecida a 1ª Vara da Justiça Criminal da comarca de Ilhéus, os depoimentos de Manzo revelaram a forma de como o “grupo criminoso” operava ardilosamente o dinheiro público na Câmara de Vereadores de Ilhéus.
Devido às inúmeras ameaças à sua integridade física e moral, Manzo decidiu procurar o promotor de justiça Frank Monteiro Ferrari, para relatar que vem sendo perseguido, por parte de pessoas supostamente ligadas aos investigados.
Em pelo menos dois depoimentos, Manzo relatou à Frank Ferrari, que foi ameaçado pelos vereadores afastados Aldemir Almeida (PP) e Lukas Paiva (PSB), além dos respectivos assessores, como forma de retaliação, para evitar a dificuldade dos investigadores no curso da Operação Xavier.
Manzo é antigo servidor contratado pela Câmara de Vereadores, sendo que de gestão a gestão tinha como função fazer serviços bancários diversos a vereadores e servidores da Casa, além de conceder a conta bancária pessoal para depósito de propinas autorizadas o pagamento pela Câmara as empresas de assessoria e outros fornecedores, que integram o forte esquema criminoso.