
:: 23/maio/2019 . 22:22
Fiscal de postura da prefeitura de Ilhéus é agredido por dona de obra irregular

Os caqueiros arremessados contra o trabalhador.
O fiscal de postura da prefeitura de Ilhéus, Herivelto Soares da Silva, passou por momentos de tensão e pouco não foi agredido, ao fazer vistoria em uma construção irregular na Avenida Esperança.
De acordo com informações, o fiscal foi averiguar a construção de uma rampa feita no meio da rua e impedindo o trânsito, o suficiente para a moradora arremessar em direção ao servidor público vários caqueiros de variados tamanhos de plantas.
Devido o descontrole da mulher, o fiscal fez vídeo de toda a cena e, em seguida, acionou a polícia militar, para os procedimentos cabíveis.
No início da construção irregular, a cidadã foi fiscalizada, notificada e multada, porém não atendeu a recomendação do fiscal e insistiu com a obra fora dos padrões técnicos.
Assista:
Operação Xavier: vereador Aldemir ameaçou matar Manzo

Manzo está sendo ameaçado.
O assessor parlamentar do vereador Luis Carlos “Escuta” (PP), Osman Antônio Lima, o Manzo, foi ameaçado de morte pelo vereador afastado Aldemir Almeida (PP), em decorrência dos depoimentos na 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus ao promotor Frank Ferrari, que culminaram a Operação Xavier realizada no último dia 15 de maio, em Ilhéus.
De acordo com Manzo em depoimento no Ministério Público, o vereador Aldemir ligou para o telefone da recepção da Câmara e, em tom ameaçador, proferiu as seguintes palavras: “se o senhor não mudar o seu depoimento, eu vou lhe matar”. 01 hora depois, o próprio vereador retornou à ligação informando que tudo não havia passado de uma brincadeira.
Temendo ser surpreendido a qualquer momento pelo parlamentar, Manzo se dirigiu ao Ministério Público a fim de relatar ao promotor Frank Ferrari o que havia acontecido.
Diante da grave ameaça, o vereador Aldemir Almeida entrou no raio de alcance das investigações da Operação Xavier, ocasionando nas medidas cautelares impostas pela juíza Emanuele Vita, dentre elas o afastamento da Câmara e a proibição de sair de Ilhéus, por tentar, diante de sua força política, destruir provas e dificultar a ação dos investigadores ao longo do curso do processo.
Operação Xavier: vereadores de Ilhéus são investigados por reter ticket alimentação de assessores

Polícia nas dependências do legislativo ilheense.
O avanço das investigações da Operação Xavier, desencadeada pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus e GAECO, revelou que grupos criminosos organizados claramente hierarquizados, com atuação articulada, estavam com o mesmo propósito criminoso: desviar o máximo de dinheiro possível dos cofres da Câmara Municipal de Ilhéus.
Os indícios e evidências de fraudes foram se multiplicando pelos diversos processos de contratação, a exemplo da distribuição de cartões de ticket alimentação. De acordo com o promotor Frank Ferrari, vereadores que estão sob investigação, se apropriam indevidamente dos ticket alimentação, imposta a servidores e assessores parlamentares.
Os investigadores da Promotoria também descobriram que a Câmara de Vereadores de Ilhéus omite, de forma contumaz, a disponibilização das relações nominais assinadas pelos beneficiários dos tickets alimentação, além de não existir nem na Câmara, nem nos processos de pagamentos enviados ao portal e-TCM, as informações referentes as despesas e a relação nominal dos beneficiários.
O Ministério Público afirma que o cartão é de uso pessoal e intransferível, como forma de atender a necessidade básica do servidor, porém muitos desses cartões sequer chegam às mãos dos seus proprietários de direito.
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