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Servidores demitidos por Marão ampliam agenda de protestos contra decreto do prefeito

Servidores mobilizados na CMI.
Servidores mobilizados na CMI.

Os servidores demitidos injustamente pelo prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, através do Decreto nº 128/2018, publicado na madrugada do dia 8 de janeiro, realizaram assembleia sindical na tarde de segunda-feira (14), no plenário da Câmara de Vereadores, e decidiram ampliar a agenda de protestos contra a medida do prefeito.

A reunião contou com a participação dos presidentes dos sindicatos representantes da categoria dos servidores públicos municipais, Joaques Silva (Sinsepi), Osman Nogueira (APPI/APLB), Pedro Oliveira (Sindguarda) e Josivaldo de Jesus (Sindiacs/ACE), dos advogados Arnon Marques e Davi Pedreira, além de centenas de servidores.

O prefeito afastou os servidores admitidos na Prefeitura antes de outubro de 1988 e extinguiu parte dos contratos do Processo Seletivo do Edital 002/2017 da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), com a justificativa de acatar sentença do juiz da Fazenda Pública. No entanto, o que indignou aos servidores foi o compromisso público assumido com a categoria de que utilizaria todos os recursos judiciais cabíveis para reversão da sentença, o que não foi cumprido pelo alcaide ilheense.
Para piorar a situação, o prefeito tomou a medida antes mesmo que o Tribunal de Justiça se pronunciasse com relação à apelação de efeito suspensivo da sentença impetrada pela própria Prefeitura. “O prefeito nos traiu de forma insuportável. Estávamos confiando em sua palavra”, declarou o presidente do Sinsepi, Joaques Silva.

Além disso, o prefeito não pagou o salário dos dias trabalhados aos servidores demitidos, mergulhando os trabalhadores em situação de necessidades básicas para a sobrevivência, tendo a maioria entre 32 e 35 anos de trabalho no município de Ilhéus. “O prefeito quer nos jogar na lama, mas vamos resistir até o fim, até que essa decisão seja revista. Nossa determinação é lutar até o fim”, enfatiza o presidente da APPI/APLB, Osman Nogueira.

Um levantamento feito pelos sindicatos dos servidores revelou que o prefeito mentiu ao dizer que cumpria a sentença judicial, pois ele manteve 111 contratos temporários admitidos pelo Processo Seletivo do Edital 002/2017 da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS). Conforme a decisão do juiz, todos esses contratos foram declarados nulos.

Matéria de responsabilidade da assessoria de imprensa da APPI/APLB.


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