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Tarcísio Paixão deveria sair da Câmara de Vereadores algemado

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Tarcísio Paixão desafia a justiça e joga solto.

A Câmara de Vereadores de Ilhéus, literalmente, virou uma casa sem leis, sem respeito a legislação, sem respeito aos munícipes. Uma casa ridícula que envergonha o povo de Ilhéus, uma casa sem vergonha! O presidente do legislativo, Tarcísio Paixão (PP), deveria sair da Câmara de Vereadores algemado e direto para o Ariston Cardoso, por conta dos sucessivos atos de irregularidades, sem falar da afronta ao judiciário no descumprimento das decisões.     

Nesta 4ª feira, 14/12, mais um espetáculo promovido pelo protótipo de ditador, o presidente senhor Tarcísio Paixão, mais conhecido com Tatá das Galinhas, que no afã de fazer o gosto do seu patrão, Jabes Ribeiro, não menos absolutista, atropelou com a mais cara de pau e cinismo o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município. Por incrível que possa aparecer, com exceção de Cosme Araújo, Alzimário Belmonte e Dero, todos os outros vereadores são complacentes e coautores dos crimes praticados na sessão ordinária desta quarta-feira. Representação já está sendo preparada pela assessoria do vereador Cosme Araújo e será protocolada nesta 6ª feira, 16, anexando cópia em DVD de toda a sessão, em áudio e vídeo, para protocolo junto ao MPE. Sem sobre de dúvidas, todas as manobras ilícitas promovidas pelo presidente galanteador serão consideradas nulas pelas autoridades competentes, e no momento certo!

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Uma sessão errada por diversas razões. Primeiro por que a mesa diretora é incompetente, não goza da confiança do povo e tem em seu comando um presidente inescrupuloso, parlapatão e não confiável. Segundo por que é rotina não se respeitar ‘pautas’ e muito menos dar a publicidade necessária. Aliás, essa câmara sequer tem um canal de informações ou mesmo um site para publicações de suas ações. Diga-se de passagem que se tem gastado muito com elaboração de sítios eletrônicos e com assessoria de comunicação neófita que não funciona. Uma lástima.

A Câmara colocou em votação os projetos de reajustes dos subsídios de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores, sequer ouvindo integralmente os membros da CCJ e muito menos permitindo vistas a tais projetos como prevê a legislação. Tarcísio irresponsavelmente feriu um direito dos parlamentares contrários ao absurdo dos reajustes imorais e impróprios. Por certo o MPE tomará as providências, até mesmo por ser afrontado pela mesa diretora, ou seja: Tarcísio Paixão, Roque do Sesp, Walmir Freitas e como secretário ‘ad hoc’, o vereador Ivo Evangelista, campeão em empurrar proposições fora de pauta, mas, com a conveniência de todos os setores administrativos da Casa. Uma vergonha!

Muitos outros projetos foram aprovados de forma irregular sem respeito algum ao regimento. Esta câmara não passa de um puxadinho do executivo; um poder subalterno e rastejante, um ‘bando’, com raríssimas exceções. Muitos são interesseiros, preguiçosos e malandros, que visam literalmente benesses do poder público. ESTA FARRA PRECISA ACABAR!

A Câmara colocou ainda em pauta, o projeto de reforma da Lei Orgânica do Município, proposta pela própria mesa diretora e que custou aos cofres do município R$ 72.000,00 (Setenta e dois mil) reais pagos a um escritório de contabilidade para preparar pouco mais de 40 artigos e alguns incisos e parágrafos. Um verdadeiro assalto. Será passado todas as informações do esquema para o Promotor Fr. Frank Ferrari, da 8ª Promotoria. Além do mais, pasmem os senhores leitores e eleitores, o energúmeno do presidente dos ‘camaradas’ do legislativo ilheense, senhor Tarcísio do dinheiro, como também é conhecido, além de Tarcísio das Galinhas, tentou promulgar a reforma de forma truculenta, com apenas nove vereadores em plenário. Tudo gravado e já editado para o MPE. Será que o prepotente presidente não tem tempo para ler a LOMI? Deveria, pois com fulcro no Art. 51 desta mesma lei reza que a proposta de emendas deverá ser votada obrigatoriamente por 2/3 dos parlamentares, ou seja, por treze vereadores, e mais: além do quórum qualificado deverá ser votada e aprovada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias. Lascaram a cara! Tudo Gravado!

O comportamento da mesa diretora ao longo dos últimos dois anos, tem sido ofensiva a legalidade, ao rito, à legislação e, a ação do presidente, irresponsavelmente, ultrapassou os limites consignados ao exercício de um direito.


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