Prefeito Jabes Ribeiro recebeu a diretoria do Colo-Colo nesta segunda. Foto Alfredo Filho Secom Ilheus (3)
Diretoria do Colo-Colo caiu no conto do vigário jabista.

Esse é o ditado mais certo que já ouvi até hoje: tudo começa errado, só termina errado. Pois é, foi o aconteceu com o time do Colo-Colo Futebol e Regatas, na temporada 2016, na combalida gestão do presidente Raimundo Borges, aliado do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP). A sofrível campanha negativa do Colo-Colo reflete, principalmente na falta de apoio do gestor, que mesmo sendo amigo de muitos anos do presidente, lavou as mãos e empurrou o Colo-Colo para o escanteio do desprezo. Resultado: a região sul perdeu o único representante na divisão de elite do futebol baiano.

Jogando na tarde deste domingo, 27, no estádio Lomanto Júnior, em partida válida pelo jogo da morte, o time ilheense lacrou o caixão e deu adeus a primeira divisão do Estadual, ao ser derrotado, de forma melancólica, por 2 a 1 contra o Vitória da Conquista. Acompanhada da má fase do time e do excesso de amadorismo da diretoria, o clube ilheense fez por onde regredir no futebol baiano. Salários atrasados, condições precárias de trabalho, casa do atleta deficitária e a falta de alimentos para os jogadores durante os treinos, atestam para nuvem negra que se instalou no clube desde quando iniciou a temporada de 2016. 

O jogo.

Aos quinze minutos da primeira etapa, Tiaguinho acertou um belo chute de fora da area abrindo o placar para o Bode. Aos vinte e seis, Kleber fez bela jogada e tocou para Tatu ampliar.No segundo tempo, aos dez minutos, Darlan descontou para o Tigre.

Aos vinte oito minutos, o goleiro Otavio derrubou o atacante Todinho próximo a grande área e foi expulso. Com o resultado o Alviverde garantiu presença no Baianão de 2017. Cerca de 1.067 pagaram ingressos proporcionando uma renda de R$16.172,00